O tratamento oncológico torna-se complicado e difícil para o paciente que muitas vezes precisa, além de uma equipe médica especializada, do apoio da família, da presença dos amigos, de atividades culturais e de lazer. Junto a tudo isso, é necessário também um bom acompanhamento psicoemocional, aumentando a chances de cura.
Os principais centros mundiais de tratamento oncológico estão com uma novidade inusitada: a participação de animais no processo, ou seja, a cão terapia, que utiliza cães treinados e devidamente apropriados para o convívio com pacientes em ambiente hospitalar, permitindo que os doentes brinquem e se distraiam com os animais.
O Brasil já está adotando o tratamento por intermédio de profissionais da área psicológica. A cão terapia é um trabalho científico, cujos resultados são notados a cada sessão, e não é uma atividade lúdica, como muitos pensam. A médica veterinária e tutora do Portal Educação, Danielle Pereira, afirma que um cão traz alegria e diversão à maioria das crianças. “A ideia de incluir o animal no tratamento de crianças com câncer é perfeita porque essa relação pode trazer resultados surpreendentes, estimulando a autoestima e até minimizando os traumas do tratamento”, ressalta a veterinária.
Com a cão terapia, pôde-se notar melhoras no quadro do paciente oncológico como a redução da pressão arterial, da frequência cardíaca, da depressão, da dor e uma consequente diminuição de uso de medicação psicotrópica e analgésica, além do estímulo à prática de atividades físicas.
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