Tratamento ajudou campineiro a ser o 1º autista a defender mestrado do Brasil
Os trabalhos no local são feitos por 68 voluntários, com 63 cães. Exceto a psicóloga, todos os funcionários trabalham sem receber nada em troca, inclusive o adestrador e os três veterinários.
Durante o tratamento, os assistidos podem passar a mão, abraçar e fazer todo o tipo de carinho com os cães e até fazer atividades de agilidade, como pular através de bambolês. Mas o mais importante é a interação. A mãe de David de Jesus Dias, de 13 anos, Rosemeire de Jesus de Souza Oliveira disse que o filho teve um grande desenvolvimento social depois do início do tratamento. “Ele frequenta escola da Adacamp há cinco anos. Desde então ele passou a respeitar as pessoas, a ser mais calmo e dificilmente fica nervoso”, afirma Rosemeire.
A mãe de David disse que o filho tinha medo de alguns cachorros e maltratava outros. “Antes ele queria puxar as orelhas e pernas dos cachorros e de alguns ele tinha medo. Hoje ele só faz carinho e sente saudade quando fica alguns dias sem ir às aulas”, disse Rosemeire. Ela também lembrou uma situação triste do filho, que não se repetiu depois do início do tratamento. “Ele era muito impaciente e tinha muitas crises. Uma vez ele quebrou tudo dentro de casa, hoje isso não ocorre mais. Ele melhorou 90%”, afirmou a mãe de Deivid.
Resultado
O tratamento tem resultados imediatos. “Logo no primeiro contato com os cães, as pessoas geralmente já esboçam um sorriso. As mães falam que as crianças sentem saudade quando vamos embora”, diz a presidente da ONG. Mas as mudanças mais profundas podem ser vistas depois de um trabalho a longo prazo. “É um trabalho de formiguinha e a evolução vem com o tempo através dos gestos, do carinho e da alegria que eles demonstram”, completa Sílvia.
Os animais que fazem as visitas aos pacientes têm um tratamento especial. Antes de participarem das atividades da ONG, eles passam por uma análise para identificar se o cão não é bravo, nem está doente. Os selecionados também passam por adestramento e treinamentos de socialização. Além disso, todos devem estar com vacinação em dia e tomam banho antes de cada visita.
DoaçõesO projeto está em expansão, com propostas de hospitais de Valinhos, Vinhedo e Americana, mas não recebe verbas do Governo. A única fonte de dinheiro do projeto são as doações. Os interessados em contribuir financeiramente podem saber como no site da Afeac.
O telefone para informações sobre a ONG é o
FONTE: EPTV GLOBO CAMPINAS
Um comentário:
Lindo trabalho!! PARABÉNS!!! :)
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